Tuberculose da coluna vertebral

Tuberculose da Coluna Vertebral

O que é a tuberculose da coluna vertebral?

A tuberculose da coluna vertebral, também conhecida como espondilite tuberculosa, é uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que ataca a coluna vertebral. Esta condição pode resultar em dor intensa, deformidades e, em casos graves, pode levar à compressão da medula espinhal. A tuberculose da coluna é uma forma extrapulmonar da tuberculose, e é mais comum em pessoas com sistema imunológico comprometido.

Sintomas

Os sintomas da tuberculose da coluna vertebral podem variar de pessoa para pessoa e geralmente incluem:

• Dor nas costas persistente que pode se intensificar ao longo do tempo.
• Rigidez na coluna, especialmente ao acordar.
• Dificuldade em realizar movimentos normais devido à dor.
• Febre e suores noturnos.
• Perda de peso inexplicada.
• Em casos avançados, pode ocorrer deformidade na coluna, como cifose.

Tratamentos

O tratamento para a tuberculose da coluna vertebral geralmente envolve:

• Antibióticos: O tratamento padrão inclui uma combinação de medicamentos antibióticos por um período prolongado, geralmente de 6 a 12 meses.
• Intervenções cirúrgicas: Em casos graves onde há compressão da medula espinhal ou a necessidade de estabilizar a coluna, a cirurgia pode ser necessária.
• Fisioterapia: A fisioterapia é essencial para ajudar a recuperar a função e mobilidade da coluna.
• Cuidados de suporte: É importante que os pacientes mantenham um acompanhamento regular com profissionais de saúde para monitorar a progressão da doença e ajustar o tratamento conforme necessário.

Prevenção

A prevenção da tuberculose da coluna vertebral se concentra na prevenção da infecção tuberculosa inicial, e pode incluir:

• Vacinação: O uso da vacina BCG pode ajudar a prevenir formas mais severas da tuberculose em crianças.
• Diagnóstico precoce: Identificar e tratar a tuberculose pulmonar precocemente pode evitar a disseminação da infecção para outras partes do corpo, incluindo a coluna.
• Higiene: Práticas adequadas de higiene e o uso de máscara em ambientes com alta circulação de pessoas infectadas ajudam a reduzir o risco de exposição.

Referências

1. Organização Mundial da Saúde (OMS). "Tuberculose: Dados e Números". Disponível em www.who.int.
2. Ministério da Saúde do Brasil. "Tuberculose: Prevenção e Controle". Disponível em www.gov.br.
3. Silva, A. F. & Lima, R. C. "Espondilite Tuberculosa: Uma Revisão". Jornal Brasileiro de Ortopedia, 2020.