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Síndrome da aderência leucocítica deficitária

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Síndrome da Aderência Leucocitária Deficitária

O que é a Síndrome da Aderência Leucocitária Deficitária?

A Síndrome da Aderência Leucocitária Deficitária (LAD, do inglês Leukocyte Adhesion Deficiency) é uma doença genética rara que afeta o sistema imunológico. Caracterizada pela incapacidade dos leucócitos (glóbulos brancos) de se aderir adequadamente à parede dos vasos sanguíneos, essa condição resulta em dificuldades no recrutamento de células do sistema imune para o local de infecções e inflamações. Essa falha na adesão celular pode levar a infecções graves e recidivantes, comprometendo a capacidade do organismo de combater patógenos.

Sintomas

Os sintomas da Síndrome da Aderência Leucocitária Deficitária podem variar em intensidade, mas geralmente incluem:

  • Infecções repetidas: Especialmente infecções bacterianas e fúngicas que afetam a pele e as mucosas.
  • Inflamação crônica: Feridas que não cicatrizam, abscessos e inflamações na gengiva.
  • Aumento do número de leucócitos: Apesar de haver muitos glóbulos brancos, eles não conseguem responder adequadamente às infecções.
  • Dificuldades no ganho de peso: Crianças afetadas podem apresentar subnutrição devido a infecções persistentes.

É importante que indivíduos com esses sintomas procurem avaliação médica especializada.

Tratamentos

O tratamento para a Síndrome da Aderência Leucocitária Deficitária é multidisciplinar e pode incluir:

  • Imunoterapia: Para ajudar a fortalecer o sistema imunológico e prevenir infecções.
  • Antibióticos e antifúngicos: Para tratar infecções que já estão presentes.
  • Transplante de medula óssea: Em casos severos, essa opção pode ser considerada como forma de tratamento definitivo.
  • Cuidados de suporte: Monitoramento constante e manejo das infecções por uma equipe médica especializada.

Prevenção

A prevenção da Síndrome da Aderência Leucocitária Deficitária é desafiadora, uma vez que se trata de uma condição genética. No entanto, algumas medidas podem ser adotadas para minimizar o risco de infecções:

  • Higiene rigorosa: Manter uma boa higiene pessoal e cuidados com feridas.
  • Vacinação: Atualizar a carteira de vacinas para garantir proteção contra doenças infecciosas.
  • Consultas médicas regulares: Para monitorar a saúde e iniciar o tratamento de infecções precocemente.

Referências

  • National Institute of Health (NIH) - Informações sobre doenças raras.
  • Universidade de São Paulo - Estudos e pesquisas sobre a Síndrome da Aderência Leucocitária.
  • Sociedade Brasileira de Imunologia - Diretrizes de manejo e tratamento de doenças imunológicas.

Esta descrição tem como objetivo informar e educar sobre a Síndrome da Aderência Leucocitária Deficitária, oferecendo informações relevantes e úteis para aqueles que buscam entender melhor essa condição médica rara.

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