Plagiocefalia não sinostótica

Plagiocefalia Não Sinostótica

O que é a?

A plagiocefalia não sinostótica é uma condição caracterizada pela assimetria na forma da cabeça de um bebê, resultante de uma pressão constante em uma área específica do crânio. Ao contrário da plagiocefalia sinostótica, que ocorre devido à fusão prematura das suturas cranianas, a forma não sinostótica é geralmente causada por fatores externos, como a posição do bebê durante o sono ou o tempo excessivo passivo em certas posições. Essa condição é mais comum em recém-nascidos e, embora possa não afetar o desenvolvimento cognitivo ou a saúde geral, pode resultar em preocupações estéticas que podem ser abordadas.

Sintomas

Os principais sintomas da plagiocefalia não sinostótica incluem:

• Assimetria visível na forma da cabeça do bebê.
• Uma área achatada em um lado da cabeça, com um aumento na curvatura do lado oposto.
• Inclinação do pescoço para um lado (torcicolo).
• Dificuldades em posições de descanso ou desenvolvimento motor, associados à preferência por um lado.

É importante observar que a condição pode variar em gravidade e, frequentemente, não causa desconforto ao bebê.

Tratamentos

O tratamento da plagiocefalia não sinostótica geralmente envolve:

• Recomendações de mudança de posição: Incentivar os pais a mudarem a posição do bebê durante o sono para evitar pressões contínuas em uma mesma área.
• Uso de dispositivos ortopédicos: Em casos mais severos, pode ser recomendado o uso de capacetes ou moldes cranianos, que ajudam a moldar gradualmente a cabeça do bebê em sua forma adequada.
• Fisioterapia: Para bebês com torcicolo associado, a fisioterapia pode ser indicada para reforçar os músculos do pescoço e melhorar a mobilidade.

A intervenção é mais eficaz quando iniciada precocemente, geralmente antes de os seis meses de idade.

Prevenção

A prevenção da plagiocefalia não sinostótica é possível através de algumas medidas simples:

• Rotacionar a posição do bebê ao dormir: Alterar a direção da cabeça do bebê durante o sono para prevenir a pressão em um lado.
• Uso de tempo de barriga: Incentivar o bebê a passar mais tempo de bruços enquanto está acordado.
• Evitar longos períodos de sustentação: Limitar o uso de cadeirinhas e acessórios que mantenham o bebê em uma mesma posição por longos períodos.

Essas práticas não apenas ajudam a prevenir a plagiocefalia, mas também promovem o desenvolvimento motor saudável.

Referências

1. American Academy of Pediatrics. (2022). "Prevention of Positional Plagiocephaly." [Link para o site]
2. Journal of Neurosurgery: Pediatrics. (2021). "Management of Positional Plagiocephaly." [Link para o site]
3. Sociedade Brasileira de Pediatria. (2020). "Plagiocefalias: o que os pais precisam saber." [Link para o site]

Se você suspeita que seu bebê possa ter plagiocefalia não sinostótica, é recomendável consultar um pediatra ou um especialista em desenvolvimento infantil para avaliação e orientações adequadas.