Neoplasias colorretais hereditárias sem polipose
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Neoplasias Colorretais Hereditárias sem Polipose
O que é?
As neoplasias colorretais hereditárias sem polipose, frequentemente denominadas Síndrome de Lynch, são um grupo de condições genéticas que aumentam significativamente o risco de vários tipos de câncer, principalmente câncer colorretal, mas também câncer de endométrio, estômago, ovário, entre outros. Ao contrário de outras condições genéticas que predispõem ao câncer colorretal, como a polipose adenomatosa familiar, a Síndrome de Lynch caracteriza-se pela ausência ou pela presença de poucos pólipos. Isso significa que as pessoas com essa condição não desenvolvem grandes quantidades de pólipos pré-cancerosos no cólon.
Sintomas
A Síndrome de Lynch, na maioria das vezes, não apresenta sintomas até que o câncer se desenvolva. Quando os sintomas ocorrem, podem incluir:
- Sangramento retal ou presença de sangue nas fezes
- Mudanças persistentes nos hábitos intestinais, como diarreia ou prisão de ventre
- Dor abdominal ou cólicas frequentes
- Perda de peso inexplicada
- Fadiga constante
É importante ressaltar que esses sintomas não são exclusivos da Síndrome de Lynch, podendo estar associados a outras condições médicas. Portanto, a avaliação médica é essencial para um diagnóstico preciso.
Tratamentos
O tratamento para as neoplasias colorretais hereditárias sem polipose depende do tipo e estágio do câncer diagnosticado. As opções podem incluir:
- Cirurgia: A remoção do tumor é frequentemente a primeira linha de tratamento para o câncer colorretal detectado. Em alguns casos, partes do cólon ou do reto podem ser removidas.
- Quimioterapia: Pode ser utilizada após a cirurgia para eliminar células cancerígenas residuais ou para tratar cânceres avançados.
- Radioterapia: Usada em alguns casos, especialmente quando o câncer de reto está envolvido.
- Testes Genéticos: São altamente recomendados para familiares de indivíduos diagnosticados, de modo a identificar portadores da mutação e determinar a necessidade de vigilância ou intervenções preventivas.
Prevenção
Para aqueles com histórico familiar ou conhecidos com a Síndrome de Lynch, a prevenção pode incluir:
- Monitoramento Regular: Exames de rastreamento frequentes como colonoscopias são fundamentais a partir de idades mais jovens do que o normalmente recomendado para a população em geral.
- Conselhamento Genético: Consultas com um geneticista para avaliação do risco e para planejar medidas preventivas são recomendadas.
- Estilo de Vida Saudável: Quaisquer ações que promovam uma saúde global, como dieta balanceada, exercícios regulares e cessação do tabagismo, podem potencialmente contribuir para reduzir o risco de desenvolvimento de câncer.
Referências
- American Cancer Society. “Genetics and Cancer: Lynch Syndrome.”
- Instituto Nacional do Câncer (INCA). “Síndrome de Lynch.”
- Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica. “Orientações sobre Síndrome de Lynch.”