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Leishmaniose cutânea

Informações completas, sintomas e tratamentos sobre Leishmaniose cutânea. Consulte especialistas qualificados em Dermatologia, Infectologia.

Leishmaniose Cutânea

O que é a?

A leishmaniose cutânea é uma infecção parasitária causada por protozoários do gênero Leishmania, transmitidos por picadas de flebotomíneos, popularmente conhecidos como mosquitos da areia. Essa doença é predominante em regiões tropicais e subtropicais, sendo comum em diversas áreas do Brasil. O principal agente causador da leishmaniose cutânea é Leishmania braziliensis, que não só afeta a pele, mas também pode ter implicações sistêmicas.

Sintomas

Os sintomas da leishmaniose cutânea podem variar, mas geralmente incluem:

  • Lesões cutâneas que se apresentam como úlceras elevadas e redondas
  • Erupções cutâneas que podem coçar ou ser indolores
  • Cicatrização lenta das feridas
  • Alterações na pele ao redor das lesões, como vermelhidão e inchaço
  • Em casos mais severos, pode haver linfadenopatia (inchaço dos gânglios linfáticos)

É importante buscar atenção médica ao notar qualquer sinal característico, especialmente se a pessoa residir em áreas endêmicas.

Tratamentos

O tratamento da leishmaniose cutânea envolve o uso de medicamentos antiparasitários, os quais podem ser administrados de várias formas. Entre os principais tratamentos, destacam-se:

  • Anfotericina B: utilizada em casos mais severos, é um antimicotico que possui atividade contra Leishmania.
  • Estibogluconato de sódio: um fármaco utilizado para tratar a leishmaniose de forma mais comum.
  • Terapias locais: inclue o uso de pomadas ou cremes aplicados diretamente sobre as lesões.

O tipo de tratamento depende do estágio da doença, da resposta clínica do paciente e de fatores individuais. Consultar um especialista em doenças infecciosas é fundamental para escolher o melhor caminho terapêutico.

Prevenção

A prevenção da leishmaniose cutânea é crucial para diminuir a incidência da doença. Algumas medidas preventivas incluem:

  • Uso de repelentes e roupas protetoras ao caminhar em áreas de risco.
  • Criação de ambientes limpos, eliminando locais de reprodução dos flebotomíneos, como água parada.
  • Tratamento de animais afetados que possam servir de reservatórios para o parasita.
  • Adoção de medidas de controle em áreas endêmicas, como conscientização sobre a doença e vacinação em animais.

A educação da comunidade sobre os riscos da leishmaniose e a importância da prevenção é vital para controlar essa infecção.

Referências

  • Ministério da Saúde do Brasil. (2022). Leishmaniose. Disponível em: .gov.br
  • World Health Organization. (2021). Leishmaniasis. Disponível em: who.int
  • Carvalho, A. B., et al. (2019). “Aspectos clínicos e epidemiológicos da leishmaniose cutânea no Brasil”. Revista Brasileira de Dermatologia. 94(1): 79-88.

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