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Febre suína africana

Informações completas, sintomas e tratamentos sobre Febre suína africana. Consulte especialistas qualificados em Infectologia, Patologia clínica/medicina laboratorial.

Febre Suína Africana: Guia Completo

A Febre Suína Africana (FSA) é uma doença viral altamente contagiosa que afeta suínos domésticos e silvestres, com graves consequências para a indústria suinícola. A FSA não representa um risco direto para a saúde humana, mas seu impacto econômico e social é significativo, devido à alta taxa de mortalidade em suínos e sua capacidade de disseminação.

O que é a Febre Suína Africana?

A Febre Suína Africana é causada por um vírus DNA da família Asfarviridae, prevalente principalmente na África Subsaariana, mas que já se espalhou para várias regiões da Europa, Ásia e outras partes do mundo. O vírus é resistente e pode sobreviver em ambientes adversos, sendo transmitido através do contacto direto com suínos infectados, produtos suínos contaminados, e por meio de vetores como carrapatos.

Sintomas

Os sinais clínicos da Febre Suína Africana podem variar dependendo da cepa viral e da suscetibilidade do animal. Os sintomas mais comuns incluem:

  • Febre alta súbita
  • Perda de apetite
  • Letargia
  • Hemorragias visíveis sob a pele
  • Diarreia e vômito
  • Aumento da taxa de mortalidade, que pode chegar a 100% em casos graves

Tratamentos

Atualmente, não existem vacinas ou tratamentos eficazes para a Febre Suína Africana. O manejo da doença é focado na prevenção e no controle, envolvendo políticas rigorosas de manejo, biossegurança e medidas de quarentena em fazendas afetadas.

Prevenção

A prevenção da FSA é crítica dadas suas consequências devastadoras. As práticas recomendadas incluem:

  • Implementação de rigorosas medidas de biossegurança em granjas
  • Controle de populações de carrapatos e outros vetores
  • Restrição de movimentação de suínos e produtos suínos de áreas afetadas
  • Monitoramento contínuo e testes diagnósticos frequentes
  • Descarte adequado de alimentos e resíduos de carne suína

Referências

Para obter mais informações e atualizações sobre a Febre Suína Africana, recomenda-se consultar as seguintes fontes:

  1. Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)
  2. Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO)
  3. Instituto de Pesquisa Animal da Embrapa (Brasil)

Mantenha-se informado sobre as melhores práticas de manejo e prevenção da Febre Suína Africana para proteger seu rebanho e minimizar os impactos dessa doença viral.

Especialistas em Febre suína africana

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