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Febre familiar do mediterrâneo

Informações completas, sintomas e tratamentos sobre Febre familiar do mediterrâneo. Consulte especialistas qualificados em Genética médica, Pediatria.

Febre Familiar do Mediterrâneo

O que é a?

A Febre Familiar do Mediterrâneo (FFM) é uma doença genética autoinflamatória, que se manifesta com crises de febre recorrente. Essa condição é endêmica em populações do Mediterrâneo, especialmente entre pessoas de origem mediterrânea, como árabes, judeus e italianos. A FFM é causada por mutações em genes que regulam a resposta inflamatória do organismo, levando a episódios de febre intensa, dor abdominal e outros sintomas associados.

Sintomas

Os sintomas da Febre Familiar do Mediterrâneo costumam aparecer em ciclos regulares, que podem variar de algumas semanas a meses. Os principais sinais incluem:

  • Febre alta (geralmente superior a 38°C)
  • Dor abdominal intensa
  • Dor no peito
  • Artrite ou dor nas articulações
  • Erupção cutânea (rara)
  • Fadiga extrema após os episódios

Esses episódios podem durar de um a três dias, seguidos de um período de remissão, onde o paciente se sente bem.

Tratamentos

O tratamento da Febre Familiar do Mediterrâneo visa aliviar os sintomas durante as crises e prevenir episódios futuros. As opções terapêuticas incluem:

  • Colchicina: O tratamento padrão que ajuda a reduzir a frequência e a gravidade das crises.
  • Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Usados para manejo da dor e redução da inflamação durante as crises.
  • Corticosteroides: Podem ser utilizados em casos mais graves ou resistentes ao tratamento padrão.
  • Tratamentos biológicos: Medicamentos que visam controlar a resposta inflamatória.

É fundamental que o paciente siga um acompanhamento médico regular para ajustar o tratamento conforme necessário.

Prevenção

Atualmente, não existe uma maneira conhecida de prevenir a Febre Familiar do Mediterrâneo, uma vez que ela é uma condição genética. No entanto, a identificação precoce e o tratamento adequado podem ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Pacientes e familiares devem estar cientes da condição e, em casos de episódios febris, buscar orientação médica para um diagnóstico preciso.

Referências

  1. Instituto Nacional de Saúde.
  2. Sociedade Brasileira de Reumatologia.
  3. Artigos revisados sobre doenças autoinflamatórias em revistas médicas.
  4. Organização Mundial da Saúde (OMS) - Informações sobre doenças genéticas.

A Febre Familiar do Mediterrâneo, embora desafiadora, pode ser gerida com um plano de tratamento adequado e suporte médico. Se você suspeita ter essa condição, é essencial procurar um especialista em saúde.

Especialistas em Febre familiar do mediterrâneo

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