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Esclerose tuberosa

Informações completas, sintomas e tratamentos sobre Esclerose tuberosa. Consulte especialistas qualificados em Genética médica, Neurologia.

Esclerose Tuberosa

O que é a?

A esclerose tuberosa é uma condição genética rara caracterizada pela formação de tumores benignos em diferentes órgãos do corpo, incluindo cérebro, rins, coração, pulmões e pele. Também conhecida como complexos de esclerose tuberosa (CEST), esta doença é causada por mutações nos genes TSC1 e TSC2, que regulam o crescimento celular. A esclerose tuberosa pode levar a uma variedade de sintomas e complicações, dependendo da localização e gravidade dos tumores.

Sintomas

Os sintomas da esclerose tuberosa podem variar amplamente entre os indivíduos, mas alguns dos mais comuns incluem:

  • Problemas neurológicos: convulsões, atrasos no desenvolvimento, dificuldades de aprendizado e problemas comportamentais.
  • Alterações na pele: manchas hipopigmentadas, angiofibromas e nódulos subcutâneos.
  • Manifestações renais: cistos renais e tumores chamados angiomiolipomas.
  • Afecções cardíacas: presença de rabdomiomas, que são tumores no músculo cardíaco.
  • Complicações pulmonares: linfangiomiomatose em mulheres.

Tratamentos

O tratamento da esclerose tuberosa é multidisciplinar e varia conforme os sintomas e as áreas afetadas. As opções de tratamento incluem:

  • Medicações: anticonvulsivantes para controlar as convulsões e terapia com rapamicina (everolimus) para reduzir o tamanho dos tumores.
  • Intervenções cirúrgicas: remoção de tumores que causam dor ou outros sintomas significativos.
  • Terapias de suporte: fisioterapia, terapia ocupacional e suporte educacional para lidar com os atrasos no desenvolvimento e problemas de aprendizado.

Acompanhamento regular por uma equipe de saúde especializada é crucial para gerenciar a condição adequadamente.

Prevenção

Como a esclerose tuberosa é uma condição genética, não existe uma maneira de prevenir sua ocorrência. No entanto, algumas medidas podem ser adotadas para monitorar e gerenciar os sintomas:

  • Diagnóstico precoce: testes genéticos e rastreamento familiar para identificar a presença da condição em potenciais portadores.
  • Acompanhamento médico regular: consultas periódicas com especialistas em saúde, como neurologistas, dermatologistas e nefrologistas, para monitorar e tratar sintomas associados.
  • Educação e suporte: grupos de apoio e recursos educacionais podem ajudar pacientes e familiares a entender melhor a condição e suas implicações.

Referências

  1. McCormack FX, et al. "Lymphangioleiomyomatosis: a rare tumor of the lungs". Journal of Thoracic Disease.
  2. "Esclerose tuberosa". Instituto Nacional de Saúde. Disponível em: ins.gov.br.
  3. "Genetic Testing for Tuberous Sclerosis Complex". Tuberous Sclerosis Alliance. Disponível em: tsalliance.org.

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