Doença de quervain

Doença de Quervain

O que é a Doença de Quervain?

A Doença de Quervain, também conhecida como tenossinovite estenosante de De Quervain, é uma condição inflamatória que afeta os tendões do polegar, especificamente aqueles que passam pelo compartimento primeiro extensor no lado do punho. Esta condição é comum entre pessoas que realizam movimentos repetitivos ou sustentados com as mãos e dedos, como cuidar de bebês, costurar ou digitar. A inflamação restringe o movimento dos tendões, causando dor e desconforto.

Sintomas

Os sintomas da Doença de Quervain costumam se desenvolver gradualmente e podem incluir:

1. Dor no polegar e punho: Geralmente sentida na base do polegar, a dor pode irradiar pelo antebraço.
2. Inchaço: Pode haver inchaço na base do polegar.
3. Dificuldade para mover o polegar e o punho: Essa dificuldade pode se agravar, principalmente ao agarrar ou apertar objetos.
4. Sons de crepitação: Ao movimentar o polegar, pode-se ouvir um som de estalo devido à restrição do tendão.

Tratamentos

Na maioria dos casos, o tratamento inicial para a Doença de Quervain é conservador e pode incluir:

1. Imobilização: Uso de uma tala para restringir o movimento do polegar e punho.
2. Medicação: Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) podem ser recomendados para reduzir a dor e a inflamação.
3. Terapia física: Exercícios de alongamento e fortalecimento, orientados por um fisioterapeuta, podem ajudar a aliviar os sintomas.
4. Injeções de corticosteroides: Podem ser injetados diretamente na área afetada para reduzir a inflamação, caso o tratamento conservador não seja suficiente.
5. Cirurgia: Nos casos mais graves, pode-se considerar uma intervenção cirúrgica para liberar o compartimento tendinoso e aliviar a pressão.

Prevenção

Para prevenir a Doença de Quervain, considere as seguintes práticas:

1. Ergonomia: Ajuste seu espaço de trabalho para manter um posicionamento neutro do punho.
2. Pausas frequentes: Faça pausas regulares para descansar as mãos e pulsos, especialmente se realizar atividades repetitivas.
3. Exercícios de alongamento: Realize exercícios regularmente para manter a flexibilidade dos tendões.
4. Substituir atividades repetitivas: Sempre que possível, alterne atividades e evite movimentos repetitivos por longos períodos.

Referências

1. Associações de Ortopedia e Reumatologia.
2. Publicações científicas sobre prevenção e tratamento de lesões de sobrecarga.
3. Guias de fisioterapia e reabilitação aplicados à saúde ocupacional.
4. Manuais clínicos de tratamento conservador e cirúrgico de lesões músculo-esqueléticas.