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Doença de papillon-lefevre

Informações completas, sintomas e tratamentos sobre Doença de papillon-lefevre. Consulte especialistas qualificados em Dermatologia, Odontologia do trabalho.

Doença de Papillon-Lefèvre

O que é a?

A Doença de Papillon-Lefèvre é uma condição genética rara de caráter autossômico recessivo, conhecida também como hiperqueratose palmoplantar com periodontite precoce. Esta doença afeta a pele e a saúde bucal, sendo marcada por graves problemas periodontais e espessas camadas de queratina nas palmas das mãos e solas dos pés. Os primeiros sinais da condição geralmente aparecem na infância, e o tratamento precoce é fundamental para melhorar a qualidade de vida do paciente.

Sintomas

Os principais sintomas da Doença de Papillon-Lefèvre incluem:

  • Hiperqueratose: Espessamento anormal da pele nas palmas das mãos e nas solas dos pés, causando ressecamento e rachaduras.
  • Periodontite precoce: Inflamação grave das gengivas que pode levar à perda prematura dos dentes de leite e permanentes.
  • Infeccções recorrentes: Aumento da suscetibilidade a infecções bacterianas e fúngicas devido à fragilidade da pele e gengivas.
  • Outros: Em alguns casos, podem haver lesões cutâneas em outras partes do corpo, além de uma predisposição a infecções respiratórias.

Tratamentos

O tratamento da Doença de Papillon-Lefèvre é multidisciplinar e pode incluir:

  • Terapia dermatológica: Uso de emolientes e queratolíticos para tratar a pele espessada.
  • Cuidados dentários intensivos: Manutenção rigorosa da higiene oral para prevenir infecções e implementação de terapias antimicrobianas.
  • Antibióticos: Prescritos para tratar infecções bacterianas associadas à periodontite.
  • Terapia imunomoduladora: Em casos graves, podem ser necessários tratamentos que visam regular a resposta do sistema imunológico.
  • Monitoramento regular: Visitas frequentes ao dermatologista e ao dentista são essenciais para o controle da doença.

Prevenção

Como a Doença de Papillon-Lefèvre é de origem genética, não há medidas preventivas diretas. No entanto, o diagnóstico precoce e a intervenção imediata são cruciais para evitar complicações graves. Terapias genéticas e aconselhamento podem ser úteis para casais com histórico da doença em suas famílias.

Referências

  1. Kaur, G., & Srivastava, D. (2017). Papillon-Lefèvre syndrome: A case report. Journal of Indian Society of Periodontology, 21(2), 160–163.
  2. Haneke, E. (2014). The Papillon-Lefèvre syndrome: Keratosis palmoplantaris with periodontopathy. Orphanet Journal of Rare Diseases, 9, 1-10.
  3. Hart, T. C., & Shapira, L. (1994). Papillon-Lefèvre syndrome. Periodontology 2000, 6(1), 88-100.

Compreender a Doença de Papillon-Lefèvre e suas implicações é fundamental para pacientes e profissionais de saúde, pois o manejo adequado impacta significativamente o prognóstico e a qualidade de vida dos afetados.

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