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Disautonomia familiar

Informações completas, sintomas e tratamentos sobre Disautonomia familiar. Consulte especialistas qualificados em Genética médica, Neurologia.

Disautonomia Familiar

O que é a?

A Disautonomia Familiar é uma condição genética rara que afeta o sistema nervoso autônomo, responsável por regular funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, a pressão arterial, a digestão e a temperatura corporal. Essa disfunção pode levar a uma série de complicações que impactam significativamente a qualidade de vida dos afetados. A condição é mais prevalente entre pessoas de origem ashkenazi (judeus da Europa Central e Oriental) e é causada por mutações no gene IKBKAP.

Sintomas

Os sintomas da Disautonomia Familiar podem variar amplamente entre os indivíduos, mas geralmente incluem:

  • Hipotensão ortostática: queda da pressão arterial ao se levantar, causando tonturas e desmaios.
  • Taquicardia e bradicardia: alterações na frequência cardíaca em repouso.
  • Desregulação da temperatura corporal: dificuldade em tolerar temperaturas extremas.
  • Problemas gastrointestinais: como náuseas, vômitos e constipação.
  • Fadiga crônica: cansaço excessivo que pode interferir nas atividades diárias.
  • Dificuldade em concentrar: problemas de atenção e memória.

Tratamentos

O tratamento da Disautonomia Familiar é focado no manejo dos sintomas e pode incluir:

  • Medicação: O uso de medicamentos para regular a pressão arterial e a frequência cardíaca é comum. Beta-bloqueadores, fludrocortisona e midodrina são algumas das opções.
  • Mudanças no estilo de vida: A adoção de uma dieta rica em sódio e a ingestão de líquidos em abundância podem ajudar a aumentar a pressão arterial.
  • Exercícios físicos: Atividades físicas supervisionadas podem melhorar a tolerância ortostática e a força muscular.
  • Terapia ocupacional: Para auxiliar na adaptação às atividades diárias.

Prevenção

Como a Disautonomia Familiar é uma condição genética, a prevenção se concentra principalmente na identificação e aconselhamento genético para aqueles que têm histórico familiar da doença. Testes genéticos podem ajudar a determinar o risco de transmissão da condição para gerações futuras.

Referências

  1. D’Amato, C. et al. "Familial Dysautonomia: Genetic and Clinical Aspects." Journal of Neurology.
  2. Axelrod, H. et al. "Management of Dysautonomia: A Review." Clinical Autonomic Research.
  3. Kaufman, A. et al. "Familial Dysautonomia: Insight into Pathophysiology and Management." Pediatric Neurology.

Essa descrição abrangente fornece uma visão geral da Disautonomia Familiar, detalhando suas características, sintomas, tratamentos e medidas preventivas, permitindo que leitores busquem informações de maneira eficiente e eficaz.

Especialistas em Disautonomia familiar

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