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Degeneração hepatolenticular

Informações completas, sintomas e tratamentos sobre Degeneração hepatolenticular. Consulte especialistas qualificados em Gastroenterologia, Hematologia e hemoterapia, Neurologia.

Degeneração Hepatolenticular

O que é a Degeneração Hepatolenticular?

A Degeneração Hepatolenticular, mais conhecida como Doença de Wilson, é uma condição hereditária rara que afeta a capacidade do corpo de metabolizar e eliminar o cobre. Este acúmulo excessivo de cobre pode ocasionar danos significativos para o fígado e o sistema nervoso central. Geralmente, os sintomas da doença se manifestam na infância ou adolescência, mas podem surgir em qualquer fase da vida. Sem tratamento, esta condição pode levar a complicações graves, incluindo insuficiência hepática e transtornos neurológicos progressivos.

Sintomas

Os sintomas da Degeneração Hepatolenticular variam dependendo dos órgãos afetados pelo acúmulo de cobre. Os sintomas hepáticos podem incluir fadiga, icterícia (pele e olhos amarelados), e inchaço abdominal devido à ascite. Sintomas neurológicos e psiquiátricos podem manifestar-se como tremores, dificuldade de coordenação, alterações comportamentais e distúrbios de personalidade. Um sinal característico é o anel de Kayser-Fleischer, uma descoloração dourada ao redor da íris, visível através de exame oftalmológico.

Tratamentos

O tratamento da Degeneração Hepatolenticular visa reduzir e controlar o acúmulo de cobre no organismo. Isso geralmente é conseguido com medicamentos quelantes, como a penicilamina e a trientina, que ajudam a remover o cobre excessivo. Outra opção são os agentes de zinco, que bloqueiam a absorção intestinal de cobre. Em casos avançados ou quando o dano hepático é severo, pode ser necessário um transplante de fígado. Além disso, o acompanhamento médico regular e a monitorização dos níveis de cobre são essenciais para um manejo eficaz da doença.

Prevenção

Como a Degeneração Hepatolenticular é uma doença genética, não há formas de prevenção conhecidas para evitar sua ocorrência. Contudo, o diagnóstico precoce e o tratamento imediato são cruciais para prevenir a progressão da doença e minimizar danos aos órgãos. Pessoas com histórico familiar de Doença de Wilson devem considerar testes genéticos e o aconselhamento genético para determinar o risco e iniciar o acompanhamento médico o quanto antes.

Referências

  • Ferenci, P., et al. (2003), "Diagnosis and phenotypic classification of Wilson disease," Liver International.
  • Roberts, E. A., Schilsky, M. L. (2008), "A practice guideline on Wilson disease," Hepatology.
  • European Association for Study of Liver. (2012), "EASL Clinical Practice Guidelines: Wilson’s disease," Journal of Hepatology.

Esta descrição da Degeneração Hepatolenticular foi elaborada visando oferecer informações claras e concisas sobre a doença, suas manifestações, tratamentos disponíveis e a importância de um diagnóstico antecipado, de modo a atender àquelas pessoas que buscam entender melhor essa condição médica específica.

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