Bócio subesternal

Bócio Subesternal

O que é a Bócio Subesternal?

O bócio subesternal, também conhecido como bócio mergulhante, é uma condição médica que ocorre quando a glândula tireoide aumenta de tamanho e se estende para baixo em direção ao tórax. Essa expansão pode provocar compressão nas estruturas internas do peito, como a traqueia e o esôfago, resultando em dificuldades respiratórias e deglutição. O bócio subesternal é frequentemente associado a disfunções na síntese hormonal da tireoide, podendo tanto representar um aumento benigno da glândula quanto ser sinal de doenças autoimunes ou neoplásicas.

Sintomas

Os sintomas do bócio subesternal podem variar conforme o grau de compressão e desvio das estruturas adjacentes. Os mais comuns incluem:

• Dificuldade para engolir (disfagia)
• Dificuldade para respirar (dispneia), especialmente ao deitar
• Sensação de opressão no peito
• Rouquidão ou alteração na voz
• Tosse persistente
• Sinais de hipertireoidismo ou hipotireoidismo, quando há alteração na produção hormonal

Tratamentos

O tratamento do bócio subesternal depende das características do aumento da tireoide, dos sintomas apresentados e da presença de malignidade. As opções incluem:

• Cirurgia: A tireoidectomia, que é a remoção da glândula ou parte dela, é indicada em casos de compressores ou suspeita de câncer.
• Medicamentos: Em bócios não compressivos, medicamentos para regular os níveis hormonais podem ser considerados.
• Observação: Em casos leves e sem sintomas significativos, o acompanhamento regular por um endocrinologista pode ser a melhor abordagem.

É essencial que o tratamento seja personalizado e realizado por uma equipe multidisciplinar, considerando os detalhes clínicos e as necessidades do paciente.

Prevenção

A prevenção do bócio subesternal está frequentemente associada ao controle de fatores de risco para distúrbios da tireoide, incluindo:

• Ingestão adequada de iodo, já que a deficiência nutricional pode levar ao desenvolvimento do bócio.
• Acompanhamento regular com endocrinologista, especialmente em indivíduos com histórico familiar de doenças da tireoide.
• Manter uma dieta equilibrada e um estilo de vida saudável, para evitar fatores que possam desencadear ou exacerbar disfunções tireoidianas.

Referências

• Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)
• Artigos revisados por pares em endocrinologia e cirurgia de cabeça e pescoço
• Diretrizes e consensos internacionais sobre manejo de distúrbios da tireoide