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Ancilostomíase

Informações completas, sintomas e tratamentos sobre Ancilostomíase. Consulte especialistas qualificados em Gastroenterologia, Infectologia.

O que é a Ancilostomíase?

A ancilostomíase é uma infecção parasitária causada por vermes pertencentes ao gênero Ancylostoma. Estes parasitas intestinais são conhecidos como "vermes da família dos ganchos" devido à sua capacidade de se fixar na parede intestinal do hospedeiro. No Brasil, o Ancylostoma duodenale e o Necator americanus são as espécies mais comuns responsáveis por esta condição. A ancilostomíase é uma preocupação significativa de saúde pública em áreas onde o saneamento básico é inadequado, afetando principalmente comunidades rurais e carentes.

Sintomas

Os sintomas da ancilostomíase podem variar de leves a graves, dependendo da carga parasitária. Os sinais mais comuns incluem:

  • Anemia ferropriva devido à perda de sangue intestinal;
  • Dor abdominal e cólicas;
  • Diarreia ou constipação;
  • Fadiga e fraqueza generalizada;
  • Perda de apetite e perda de peso;
  • Erupções cutâneas e coceira no ponto de penetração da larva.

Se não for tratada, a ancilostomíase pode levar a complicações mais sérias, como deficiências nutricionais e desenvolvimento prejudicado em crianças.

Tratamentos

O tratamento da ancilostomíase é geralmente eficaz e envolve o uso de medicamentos antiparasitários. Os fármacos mais comuns incluem:

  • Albendazol: usualmente administrado em dose única ou conforme prescrição médica;
  • Mebendazol: tomado por alguns dias, dependendo da gravidade da infecção;
  • Suplementação de ferro para combater a anemia associada.

Além da terapia medicamentosa, é importante melhorar as condições de higiene e saneamento para prevenir a reinfecção.

Prevenção

A prevenção da ancilostomíase depende fortemente do saneamento básico e da educação em saúde. Algumas medidas eficazes incluem:

  • Uso de calçados adequados em áreas com solo contaminado;
  • Melhoria das práticas de saneamento e higiene pessoal;
  • Tratamento regular de populações de risco com antiparasitários;
  • Educação comunitária sobre modos de transmissão e práticas preventivas.

Referências

  • Ministério da Saúde do Brasil. Guia de Vigilância em Saúde.
  • Organização Mundial da Saúde (OMS). Gestão de Doenças Parasitárias.
  • Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Estudos e Práticas em Ancilostomíase.

Desenvolver um entendimento profundo sobre a ancilostomíase e implementar medidas preventivas apropriadas são passos essenciais para a redução do impacto desta infecção na população brasileira.

Especialistas em Ancilostomíase

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