Acalasia esofágica

Acalasia Esofágica

O que é a Acalasia Esofágica?

A Acalasia Esofágica é uma condição médica rara e crônica que afeta a capacidade do esôfago de mover alimentos adequadamente em direção ao estômago. Esta desordem é caracterizada por um mau funcionamento do esfíncter esofágico inferior (EEI), que é o anel muscular na junção do esôfago com o estômago. Em indivíduos com acalasia esofágica, o EEI não relaxa adequadamente, dificultando a passagem dos alimentos e líquidos e resultando na dificuldade de deglutição.

Sintomas

Os sintomas da acalasia esofágica podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:

• Disfagia (dificuldade para engolir alimentos sólidos e líquidos)
• Dor no peito, frequentemente descrita como angina
• Perda de peso involuntária
• Regurgitação, que pode ser confundida com refluxo gastroesofágico
• Tosse noturna ou engasgos
• Sensação de plenitude após pequenas refeições

Esses sintomas tendem a progredir lentamente ao longo do tempo, tornando essencial a busca por um diagnóstico médico preciso.

Tratamentos

O tratamento da acalasia esofágica foca em aliviar os sintomas, uma vez que ainda não existe uma cura definitiva para a condição. Algumas opções de tratamento incluem:

1. Medicamentos: Reduzem a pressão no esfíncter esofágico inferior. Exemplos incluem nitratos e bloqueadores de canais de cálcio.

2. Dilatamento Pneumático: Um procedimento minimamente invasivo onde um balão é inserido no esôfago e inflado para forçar o esfíncter a abrir.

3. Miotomia de Heller: Uma cirurgia na qual as fibras musculares do esfíncter esofágico inferior são cortadas para melhorar a passagem de alimentos.

4. Injeção de Toxina Botulínica: Proporciona alívio temporário ao relaxar os músculos esofágicos.

5. POEM (Miotomia Endoscópica Peroral): Uma técnica endoscópica avançada que corta parte dos músculos do esôfago para facilitar a passagem dos alimentos.

Prevenção

Infelizmente, ainda não há métodos conhecidos para prevenir a acalasia esofágica, já que sua causa exata permanece desconhecida. No entanto, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Consultar regularmente um médico gastroenterologista e manter uma dieta adaptada às recomendações médicas pode ser benéfico para aqueles que têm ou estão em risco de desenvolver a condição.

Referências

1. Sociedade Brasileira de Cirurgia Digestiva
2. Ministério da Saúde do Brasil
3. Estudos Clínicos e Revisões de Literatura Médica em Gastroenterologia

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