O que é?Trata-se de uma
síndrome dolorosa não-inflamatória que cursa com dores musculares, fadiga, alteração do sono, entre outros sintomas. Pesquisas indicam que problemas na recepção dos neurotransmissores são comuns em pacientes com fibromialgia. Tais alterações costumam ser antecedidas por
estresse prolongado grave. Também costuma haver sintomas depressivos.
E o tratamento?Geralmente, a forma como se busca um diagnóstico para os sintomas vai determinar o modelo de tratamento que será seguido. Assim, se buscamos um
neurologista ou um
reumatologista pelas dores e temor de doença inflamatória, este será o médico que o acompanhará. Dependendo da queixa inicial, pode-se buscar um
ortopedista. Todos costumam indicar também sessões de fisioterapia.
No entanto, já se sabe o quanto esta doença está associada à
depressão e ansiedade. Há boa resposta no tratamento com o uso de antidepressivos e psicoterapia. Os analgésicos podem ser eficazes inicialmente e por período curto, além de apresentarem muitos efeitos colaterais delicados como gastrite e hepatite medicamentosa.
A acupuntura costuma dar bons resultados no manejo das dores, embora não atue na origem do problema.
Dados atuais e epidemiologiaEm torno de 2% a 4% da população adulta nos países ocidentais sofrem com a doença, sendo que as mulheres são 5 a 9 vezes mais afetadas que os homens. A idade predominante para o surgimento dos sintomas fica entre os 20 a 50 anos. No entanto, pode ocorrer em crianças e idosos.
Fonte:
Editoria HelpSaúde.
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