ORIGEM DA DATAO Dia Mundial do Autismo foi criado pela ONU em 18/12/2007 para a conscientização desta síndrome que atinge cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, a forma como se comunicam e interagem. O termo autismo refere-se ao significado: ausente ou perdido.
QUEBRA-CABEÇASA doença é representada por uma fita com um quebra -cabeças e é assim que funciona o autista no cotidiano : um quebra-cabeças com milhares de peças, onde é impossível prever quando e onde irá se encaixar a cada instante.
O quebra-cabeças representa o mistério e complexidade do autismo; As diferentes cores e formas da fita representam a diversidade das pessoas e das famílias convivendo com a desordem na mente do portador e o brilho das cores é a esperança do descobrimento de novas tecnologias, frutos das intensas pesquisas para melhorar a qualidade de vida do AUTISTA e das pessoas que convivem com eles.
GENÉTICA Segundo pesquisas do Centro de Genoma Humano, da USP, o autismo ocorre em cerca de 5 a cada 1.000 crianças, sendo mais comum entre o sexo masculino, na proporção de 4 homens para uma mulher.
Apesar da origem da doença ser desconhecida, estudos revelam que existe um forte comprometimento genético determinando a doença, que para os pesquisadores podem ser multifatorial: alterações genéticas em conjunto com fatores ambientais que criam as condições para o surgimento da doença. Como outros transtornos de causas relativas à genética, o AUTISMO pode ser fundamentado pela observação direta da recorrência da anomalia nas famílias.
As pesquisas recentes tornam evidente que cerca de 5 a 10 % dos casos apresentam pequenas alterações no genoma, "copa number variation”.
Testes genéticos não confirmam o diagnóstico do AUTISMO. Como os transtornos do autismo podem estar associados a certas síndromes ou anomalias cromossômicas, podem-se realizar testes moleculares com a finalidade de excluir possibilidades que são oferecidos aos autistas.
1- Teste molecular para a síndrome de X-Frágil (técnica de Soltem boot que é uma técnica que permite obter informação sobre a massa molecular e a quantidade relativa de uma determinada sequência de DNA);
2- MLPA Kit 343, que analisa 3 regiões do genoma (15q11-13, 16p11 e 22q13).
VIVENDO SEM CONTATO FÍSICO O AUTISMO é uma doença caracterizada como a "
enfermidade do contato e da comunicação". O portador possui uma típica disfunção das estruturas límbico hipotámicas, que são as fontes biológicas das emoções. O autista compreende apenas emoções simples, porém, a emoção mais forte em um autista é o
MEDO, sendo este, o mais primitivo dos sentimentos.
O AUTISTA tem, repulsa ao contato físico, toda e qualquer manifestação de afeto. O AUTISTA afasta-se das pessoas e vive em seu próprio mundo, um mundo criado por ele onde não há risco, nem medo. Ao sair da rotina, o autista sofre crises.
Além da limitação ou ausência da comunicação verbal e na capacidade de interação social, os padrões de comportamento são ritualizados e são classificados como transtornos do espectro autista o autismo típico, a síndrome de Asperger e o transtorno global do desenvolvimento.
A manifestação dos sintomas nos casos clássicos de autismo e na
síndrome de Asperger ocorre antes dos três anos de idade e persiste durante a vida adulta. Os sintomas são totalmente variáveis.
A desordem, o "quebra-cabeças" faz parte de um grupo de
síndromes chamado TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO (TGD), também conhecido como transtorno
invasivo do desenvolvimento (TID). Entretanto, neste contexto, a tradução correta de “pervasive” é “abrangente” ou “global”, e não “penetrante” ou “invasivo”. Mais recentemente cunhou-se o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA) para englobar o Autismo, a Síndrome de Asperger e o Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação.
DIFÍCIL FALAR EM CURA, MAS PODEMOS FALAR EM VIDA, TRABALHO, SOCIALIZAÇÃOO AUTISTA pode ser tratado para desenvolver suas habilidades de uma forma muito mais intensiva do que outra pessoa que não tenha o diagnóstico. Dependendo do grau de comprometimento, a possibilidade de autista desenvolver a comunicação verbal, social, alfabetização dependerá do tratamento. O Autista pode chegar à Universidade, ter habilidade específica excepcional, entretanto, terá problemas ao trabalhar com o público.
ESPECIALISTASOs especialistas que cuidam do AUTISMO são: o neurologista, o psiquiatra, o nutricionista e o fonoaudiólogo. Ao perceber quaisquer tipos de sintomas em uma criança, procure um neuropediatra.
Fonte:
Editoria HelpSaúde.
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